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Uma assembléia realizada na manhã desta terça-feira decidiu pela continuidade da greve na Universidade Estadual de Londrina (UEL). Os professores da UEL derrubaram a proposta do comando de greve de retorno parcial às atividades. A grande maioria dos professores presentes também rejeitou definir uma data para o fim da greve.
A decisão pela continuidade da paralisação prolonga o impasse entre o governo estadual e os servidores da UEL, UEM e Unioeste, em greve há 114 dias. Em entrevista coletiva na segunda-feira à tarde, o secretário Ramiro Wahrhaftig, da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, manteve a intenção de só voltar a negociar com os grevistas quando eles retornarem ao trabalho.
O secretário ainda afirmou que não irá estabelecer um índice de reajuste para os salários dos funcionários das universidades estaduais. Os servidores só aceitam voltar às atividades quando o governo do Estado divulgar um índice de reajuste dos salários.