Dados da Secretaria Estadual da Saúde apontam que de cada 10 crianças que recebem atendimento ambulatorial pelo Sistema Único de Sáude no Paraná, oito possuem doenças respiratórias devido à chegada do inverno.
Em Curitiba, os hospitais registraram um crescimento de 50% dos casos de doenças respiratórias em crianças de zero a cinco anos apenas na primeira semana do mês de julho. As informações xsão da Secretaria Estadul de Comunicação.
Crianças e idosos que vivem nas regiões onde há mais umidade e as temperaturas são menores - como Curitiba, Região Metropolitana e Litoral - são os mais suscetíveis às chamadas doenças de inverno em função da baixa imunidade.
As doenças de inverno mais comuns atingem a garganta e o aparelho respiratório, principalmente as vias respiratórias superiores - nariz, garganta, ouvidos e pulmões - como gripes, resfriados, pneumonias, bronquites, sinusites, alergias e escarlatina.
Se tratadas adequadamente, essas doenças não têm maior gravidade, embora tragam grande desconforto mas, se não forem tratadas podem até levar à morte.
Segundo a Secretaria da Saúde, a população deve ficar atenta aos sintomas que, em geral, se manifestam através de secreções amareladas ou muito espessas, febre alta, dores fortes na cabeça ou no peito e dificuldades respiratórias. Estes sintomas já indicam a necessidade de tratamento de emergência, muitas vezes com hospitalização.
No final do inverno e início da primavera, doenças como sarampo, rubéola, varicela e meningite tendem a se propagar com mais facilidade porque o clima frio acaba fazendo com que as pessoas mantenham os ambientes fechados e sem ventilação.
"Medidas simples como abrir as janelas, permitir uma boa ventilação dos ambientes e cuidar da higiene podem evitar a propagação das mais diversas doenças, desde uma gripe até um caso bem mais sério, de meningite", disse o secretário da Saúde Cláudio Xavier.