Cerca de 100 internos da Colônia Penal Agrícola, em Piraquara, Região Metropolitana de Curitiba, lideraram uma manifestação pedindo agilidade nos processos judiciais e cordialidade no relacionamento entre agentes penitenciários e detentos.
A paralisação das atividades externas dos detentos durou a manhã inteira e foi uma extensão do motim iniciado no final da tarde de domingo, quando 42 internos fugiram depois de queimar o almoxarifado, setores técnicos e parte dos alojamentos.
No final da manhã, os presos foram conversar com a imprensa e com algumas mulheres que aguardavam do lado de fora para saber notícias dos maridos. O preso Carlos de Deus liderou as negociações. De acordo com ele, a rebelião poderia ter sido evitada se os processos fossem agilizados.