Mesmo com a polêmica levantada pelo Sindicato dos Médicos do Paraná em torno da terceirização dos profissionais das unidades de saúde 24 horas, a Prefeitura de Curitiba está decidida a manter a proposta. Em entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira, o secretário municipal de Saúde, Michele Caputo Neto, disse que o novo modelo de gestão deve passar a vigorar em 1º de junho.
Há duas semanas, a Folha publicou, com exclusividade, que os médicos concursados, hoje, lotados nas cinco unidades 24 horas, ficaram descontentes com a medida. O fato foi denunciado pelo Sindicato dos Médicos do Paraná ao Conselho Regional de Medicina e ao Ministério Público. Vereadores da bancada de oposição na Câmara e o Fórum Popular de Saúde -que reúne várias entidades- também passaram a questionar a legalidade da contratação dos novos profissionais.
"Não vamos polemizar com quem não tem argumentação para criticar, nem alimentar esse debate que não tem o menor sentido de estar acontecendo", avisou Caputo. Para ele, as críticas seriam de natureza política e ideológica. O secretário lembrou que o projeto do Sistema Integrado para Regulação do Atendimento da Urgência/Emergência Clínica em Curitiba já foi, inclusive, aprovado pelo Ministério da Saúde.
A União irá repassar uma verba complementar de aproximadamente R$ 400 mil mensais para bancar a contratação dos médicos. Segundo cálculos da prefeitura, os gastos totais das cinco unidades somarão R$ 750 mil. A contrapartida do município, portanto, será em torno de R$ 350 mil.
*Leia mais na edição desta sexta-feira da Folha de Londrina
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