Deve ficar pronto na tarde desta sexta-feira (11) o resultado da perícia feita pela Polícia Científica em uma camisa apreendida na casa do principal suspeito do desaparecimento da menina Estefani Vitória Rochinski, de 10 anos, moradora de Porto Amazonas, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) e desaparecida desde o dia 4 de maio.
Na última segunda-feira (7), cães farejadores levaram a polícia até a casa de um vizinho da garota. No local, a polícia encontrou uma camiseta dele manchada de sangue. A peça foi encaminhada à Criminalística para avaliar se trata-se de sangue humano, Em caso positivo, o DNA do sangue será confrontado com o DNA dos fios de cabelo dos pais da criança.
O vizinho suspeito teve a prisão temporária decretada e está detido na Delegacia de Ponta Grossa, já que em Porto Amazonas teria sua segurança ameaçada.
As buscas pela região onde a garota teria desaparecido foram intensificadas a partir da última terça-feira. Cães farejadores da Polícia Militar (PM) vasculharam as proximidades da casa da menina e bombeiros fizeram busca aquática em um rio da localidade, mas nenhuma pista foi encontrada. Um helicóptero também foi utilizado para tentar localizar a garota. As buscas estão sendo realizadas por policiais de Ponta Grossa e do Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride). Nesta sexta de manhã, a delegada-chefe do Sicride, Daniele Oliveira Serighelli, estava em Porto Amazonas.
Estefani desapareceu no dia 4 de maio. Ela saiu de casa por volta das 7 horas e, como faz todos os dias, iria caminhar cerca de dois quilômetros até o ponto de ônibus onde pega o transporte para a escola. Mas a menina não chegou ao Colégio Estadual Coronel Amazonas, onde cursa a 5ª série do ensino fundamental.
Outro Caso
A outra menina, cujo desaparecimento também estava sendo investigado pelo Sicride, Jhulie Gabriele Carvalho Pinto, de 11 anos, voltou para casa, em Araucária, também na RMC, na última quarta-feira (9).
Juhle tinha saído de casa na última quinta-feira (3). Ela e uma prima de 14 anos, que também estava sumida, apareceram juntas. Desde o início a polícia deu tratamento diferente ao caso, já que ela teria pego pertences pessoas antes de desaparecer. As duas foram levadas até o Conselho Tutelar e em seguida para a Delegacia do Adolescente na capital para levantar o paradeiro de ambas e se houve algum tipo de abuso.