Condições de trabalho inadequadas e terceirização de funcionários são as principais falhas apontadas no relatório da Comissão Mista, formada pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Paraná (CREA-PR), no relatório que investiga as causas do acidente na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em julho do ano passado. O documento será concluído na quarta-feira, mas somente na próxima segunda-feira será entregue ao Ministério Público.
O objetivo do relatório é indicar medidas compensatórias para recuperação do local, além de apontar consequências e responsabilidades do acidente. O relatório tem cerca cem páginas e é complementado por vários documentos anexos. Levou onze meses para ser concluído e será apresentado exatamente um ano depois do acidente que causou o vazamento de quatro milhões de litros de óleo cru nos rios Barigui e Iguaçu.
O presidente do Instituto de Arquitetura do Brasil (IAB) e membro da Comissão Mista, Roberto Sampaio, adianta que o relatório conclui que a falha humana e técnica que causou o acidente não aconteceu por um erro de um funcionário, mas por uma conjunção de fatores que levaram às condições inadequadas de trabalho. "A terceirização e rotatividade de funcionários tornam o trabalho precário".
Leia mais em reportagem de Katia Michelle, na Folha do Parnaná/Folha de Londrina desta terça-feira