Jhonatan Souza Alto, 17 anos, foi enterrado em São Carlos (SP), na manhã desta sexta-feira (15) e o corpo enterrado em seu lugar, de um jovem não identificado, voltou ao Instituto Médico-Legal. O inquérito que investiga a troca de corpos não foi concluído.
Segundo o delegado-titular do Núcleo de Repressão aos Crimes Econômicos (Nurce), Itiro Hashitani, houve falha tanto dos funcionários do IML ao fornecer o corpo errado para identificação, quanto dos familiares que reconheceram o corpo como Jhonatan.
A abertura do inquérito, sob responsabilidade do Nurce e apoio do Centro de Operações Policiais Especiais, foi determinada pelo secretário da Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César.
O corpo de Jhonatan deu entrada no IML às 13 horas de sexta-feira (8), foi necropsiado e liberado para identificação no sábado (9). O corpo foi reconhecido pelos familiares e, depois de cumpridas todas as formalidades legais, enviado para São Carlos. Os familiares em São Paulo não teriam reconhecido o cadáver como o de Jhonatan, mas, mesmo assim, autorizaram o sepultamento, para só então comunicar o IML de Curitiba sobre a troca. Jhonatan foi morto na sexta-feira (8), na Cidade Industrial de Curitiba, e sua mãe está presa, suspeita de tê-lo matado.