Projeto em votação
Na apresentação do debate, "Londrina, Literatura e Cidadania", em que participou nesta segunda-feira (10/09), o escritor e jornalista Carlos Heitor Cony falou que a situação mundial precisa de uma revolução ao mesmo tempo solidária e radical. "Não é aquele radicalismo político, de jogar bombas, não é nada disso. Pode parecer uma contradição, mas eu falo de um radicalismo onde as pessoas não se deixam negociar (barganhar) pelo discurso das autoridades que prolongam o mal-estar da sociedade," explica Cony.
O autor criticou a política dominante e a economia mundial e fez questão de comentar um episódio, que considera muito importante. Uma reunião do G8, grupo do qual fazem parte os países mais ricos do mundo e a Rússia. "Algum tempo antes desta reunião, o Papa tinha feito um apelo aos países ricos para que perdoassem a dívida dos países pobres. O G8 resolveu convidar um representante dos países subdesenvolvidos para esta reunião", conta Cony.
O representante dos países subdesenvolvidos foi o presidente Fernando Henrique Cardoso, que falou na reunião em nome do terceiro mundo. "No último dia da conferência, deram a palavra a FHC. Ele falou sobre o apelo do Papa e reclamou da dificuldade dos países pobres em pagar a dívida externa. O presidente dos Estados Unidos, na época o Bill Clinton, falou o seguinte: ‘Não vou mexer no que está dando certo, estamos liderando o mundo com a nossa política. Fizemos uma guerra contra o Iraque e não ocupamos o país, o presidente continua lá. E normalmente, quem vence uma guerra tem direito de exterminar o derrotado, e não fizemos isso. E também foi assim em outros lugares", continua o escritor.
"Nunca ouve no mundo, uma paz tão boa quanto agora. Os conflitos localizados são resolvidos de uma forma civilizada. A ordem econômica que criamos para o mundo está dando certo. E o senhor por favor não mexa no 'status quo’ ", afirmou Clinton na ocaisão. "Por isso, se não fizermos alguma coisa de forma solidária e radical, vamos condenar as novas gerações a continuar na mesma situação," finalizou Cony.
O autor criticou a política dominante e a economia mundial e fez questão de comentar um episódio, que considera muito importante. Uma reunião do G8, grupo do qual fazem parte os países mais ricos do mundo e a Rússia. "Algum tempo antes desta reunião, o Papa tinha feito um apelo aos países ricos para que perdoassem a dívida dos países pobres. O G8 resolveu convidar um representante dos países subdesenvolvidos para esta reunião", conta Cony.
O representante dos países subdesenvolvidos foi o presidente Fernando Henrique Cardoso, que falou na reunião em nome do terceiro mundo. "No último dia da conferência, deram a palavra a FHC. Ele falou sobre o apelo do Papa e reclamou da dificuldade dos países pobres em pagar a dívida externa. O presidente dos Estados Unidos, na época o Bill Clinton, falou o seguinte: ‘Não vou mexer no que está dando certo, estamos liderando o mundo com a nossa política. Fizemos uma guerra contra o Iraque e não ocupamos o país, o presidente continua lá. E normalmente, quem vence uma guerra tem direito de exterminar o derrotado, e não fizemos isso. E também foi assim em outros lugares", continua o escritor.
"Nunca ouve no mundo, uma paz tão boa quanto agora. Os conflitos localizados são resolvidos de uma forma civilizada. A ordem econômica que criamos para o mundo está dando certo. E o senhor por favor não mexa no 'status quo’ ", afirmou Clinton na ocaisão. "Por isso, se não fizermos alguma coisa de forma solidária e radical, vamos condenar as novas gerações a continuar na mesma situação," finalizou Cony.