O prefeito de Santo Antônio da Platina, Flávio Maiorky (PSDB), repassou nesta sexta-feira um cheque de R$ 849 mil para a Associação de Proteção à Maternidade e Infância (APMI). O recurso foi liberado com quase dois anos de atraso, pelo governo do Estado, para a conclusão do Hospital Distrital. A APMI estima que as obras serão retomadas em três semanas e concluídas até o final de março. A inauguração está programada para junho.
A verba foi repassada mediante a assinatura de um termo de compromisso pela direção da entidade para assegurar a conclusão da obra. A presidente da APMI, Hélia Maria de Vico, explicou que os recursos serão repassados na próxima semana para a Organização Mundial da Família (OMF). A entidade, vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU), é responsável pela elaboração e execução da obra.
O projeto da OMF prevê, além da construção do hospital, a implantação do ''Sistema de Assistência Hospitalar''. A construção do hospital teve início em setembro de 1998 e a conclusão estava prevista para novembro de 99. Porém, em setembro de 99, devido ao atraso no repasse do governo, houve um aumento nas despesas. Na época o governo alegou que o aumento comprometeu o repasse. Até agora foram investidos cerca de R$ 7,8 milhões (em valores corrigidos).
O prefeito disse que a demora na implantação do projeto sobrecarregou o sistema de saúde do município e impediu, durante este período, o avanço social e financeiro do programa para o município.
A expectativa da OMF é de que o hospital seja auto-suficiente, dois anos depois de inaugurado, com a arrecadação superior que o custo de manutenção. O programa ''Sistema de Assistência Hospitalar '' prevê o gerenciamento integrado, por meio de um conselho gestor, entre a APMI, município e o setor privado. A prefeitura informou que uma parcela de 70% dos atendimentos será gratuita e o restante, privada. O hospital tem uma área construída de 3,1 mil metros quadrados e uma capacidade inicial de 78 leitos.