Na próxima segunda-feira deve ser constituída a comissão mista que estudará a implantação das reivindicações feitas pelas mulheres de policiais militares. Mesmo insatisfeitas, elas decidiram dar uma trégua para o governo estudar os pedidos e interromperam o movimento.
O policiamento nesta terça-feira, em Curitiba, já estava normalizado com todo efetivo e viaturas em atividade. Segundo a comunicação social da PM, em média, 30% das ocorrências deixaram de ser atendidas durante os oito dias de protesto.
A comissão envolverá representantes das mulheres, do comando geral da PM e do governo do Estado. Quatro das cinco reivindicações serão estudadas: o pagamento de horas-extras, a garantia de que policiais não tenham que arcar com prejuízos nas viaturas nos casos de acidente durante ocorrências, o estreitamento dos prazos para promoção dos militares e a revisão do Código de Valores e Vencimentos (CCV) da PM.
Segundo Cristiane Lorena, uma das manifestantes que participou da reunião com o secretário de Segurança, José Tavares, o prazo negociado para que haja avanço nessas reivindicações é de 30 dias.