Projeto em votação
Os protestos contra a restrição da oferta de empregos para estrangeiros no Paraguai continua na manhã desta quarta-feira. Os manifestantes entraram em choque com a polícia e muitos saíram feridos.
Nesta terça, cerca de mil pessoas fecharam ontem a Ponte da Amizade, que liga o Brasil ao Paraguai, em protesto contra a retirada de cerca de 30 brasileiros que trabalham ilegalmente em Ciudad del Este, fronteira com Foz do Iguaçu. A travessia de veículos, bloqueada durante quase três horas, foi liberada após a Polícia Federal retirar manifestantes da área aduaneira à força. A PF deteve uma pessoa durante a desocupação.
O bloqueio ocorreu após o grupo, que foi expulso do país vizinho, denunciar supostas agressões físicas contra quatro brasileiros e a retenção de três outras pessoas na Polícia Nacional, em Ciudad del Este. Os discursos inflamados e xenófobos resultaram nas adesões de vendedores autônomos e mototaxistas, que fecharam a área aduaneira e, em seguida, a Ponte da Amizade. "Fomos injustiçados", disse Adriana de Souza Rabelo, 18 anos, que estava entre o grupo que teve que deixar a cidade no Paraguai.
Os manifestantes impediram a passagem de ônibus de turismo, caminhões e veículos de passeio. Os sacoleiros que retornavam a Foz foram recebidos com hostilidade, sendo impedidos de continuar o retorno com tapas e empurrões. Quem furava o bloqueio recebia ameaças de represália mais graves. Uma sacoleira desmaiou e acabou perdendo suas mercadorias, que sumiram do local. Ela disse que a perda dos sentidos ocorreu devido à gravidez e ao calor.
Enquanto a pista estava interditada, uma comissão de sindicalistas (de outras categorias) negociava o fim do bloqueio com o delegado da Polícia Federal Cézar Luiz Busto de Souza. A liberação do trânsito aconteceu com a garantia da PF de intermediar a libertação de brasileiros que teriam sido presos no Paraguai. Já a Receita Federal fez vistas grossas para a passagem em bloco de mais de mil sacoleiros, suspendendo a fiscalização na alfândega por meia hora.
À tarde, os sindicalistas acompanhados por vereadores se reuniram com o cônsul do Brasil em Ciudad del Este e do Paraguai em Foz do Iguaçu. A Polícia Nacional negou a detenção de três brasileiros sem documentação. À noite, o prefeito de Foz do Iguaçu, Sâmis da Silva (PMDB), participaria de uma reunião em Assunção com o presidente do Paraguai, Luiz González Macchi, para discutir o assunto.
Nesta terça, cerca de mil pessoas fecharam ontem a Ponte da Amizade, que liga o Brasil ao Paraguai, em protesto contra a retirada de cerca de 30 brasileiros que trabalham ilegalmente em Ciudad del Este, fronteira com Foz do Iguaçu. A travessia de veículos, bloqueada durante quase três horas, foi liberada após a Polícia Federal retirar manifestantes da área aduaneira à força. A PF deteve uma pessoa durante a desocupação.
O bloqueio ocorreu após o grupo, que foi expulso do país vizinho, denunciar supostas agressões físicas contra quatro brasileiros e a retenção de três outras pessoas na Polícia Nacional, em Ciudad del Este. Os discursos inflamados e xenófobos resultaram nas adesões de vendedores autônomos e mototaxistas, que fecharam a área aduaneira e, em seguida, a Ponte da Amizade. "Fomos injustiçados", disse Adriana de Souza Rabelo, 18 anos, que estava entre o grupo que teve que deixar a cidade no Paraguai.
Os manifestantes impediram a passagem de ônibus de turismo, caminhões e veículos de passeio. Os sacoleiros que retornavam a Foz foram recebidos com hostilidade, sendo impedidos de continuar o retorno com tapas e empurrões. Quem furava o bloqueio recebia ameaças de represália mais graves. Uma sacoleira desmaiou e acabou perdendo suas mercadorias, que sumiram do local. Ela disse que a perda dos sentidos ocorreu devido à gravidez e ao calor.
Enquanto a pista estava interditada, uma comissão de sindicalistas (de outras categorias) negociava o fim do bloqueio com o delegado da Polícia Federal Cézar Luiz Busto de Souza. A liberação do trânsito aconteceu com a garantia da PF de intermediar a libertação de brasileiros que teriam sido presos no Paraguai. Já a Receita Federal fez vistas grossas para a passagem em bloco de mais de mil sacoleiros, suspendendo a fiscalização na alfândega por meia hora.
À tarde, os sindicalistas acompanhados por vereadores se reuniram com o cônsul do Brasil em Ciudad del Este e do Paraguai em Foz do Iguaçu. A Polícia Nacional negou a detenção de três brasileiros sem documentação. À noite, o prefeito de Foz do Iguaçu, Sâmis da Silva (PMDB), participaria de uma reunião em Assunção com o presidente do Paraguai, Luiz González Macchi, para discutir o assunto.