A superintendência da Santa Casa de Londrina reúne-se na noite desta terça com os plantonistas do setor de neurologia para tentar por fim no impasse que paralisou 11 dos 12 médicos que atendem no Pronto Socorro (PS) da instituição.
Os profissionais, que recebem por produção, reivindicam uma remuneração fixa pelos plantões. O movimento atinge também os cirurgiões plantonistas que já entregaram uma pauta de reivindicações à superintendência.
Segundo o chefe do departamento de cirurgia da Santa Casa, Ascêncio Garcia Lopes Júnior, a baixa remuneração dos médicos, que recebem R$ 5 por cirurgia, foi a causa de dois desligamentos da equipe, hoje com 15 profissionais.
Na quinta-feira, os cirurgiões vão encaminhar um documento ao hospital e à secretaria municipal de Saúde, órgão gestor do SUS em Londrina, exigindo providências e avisando, com antecedência de um mês, da paralisação. ''Se a situação não resolver, vamos parar'', afirma.
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