O Ministério Público do Paraná, através da unidade de Maringá do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) apresentou denúncia criminal por corrupção ativa contra dois auxiliares de carceragem da Delegacia de Policia Civil de Sarandi e três pessoas (um preso, sua mãe e uma presa).
De acordo com a ação penal, entre os anos de 2007 e 2008, sob a coordenação do então responsável pela carceragem, um investigador de polícia já falecido, os presos denunciados teriam pago propina ao então chefe da carceragem para ter "regalias", como cela exclusiva, liberação para exercer tarefas na cozinha da delegacia, entre outras.
Já os dois auxiliares, funcionários cedidos pela Prefeitura, aproveitando-se da situação prisional e da função pública que exerciam, intermediaram a venda de imóvel de um dos presos, e por causa disso também concediam regalias e tratamento privilegiado.
O MP-PR requereu ainda o afastamento dos servidores públicos de suas funções até o julgamento final do processo. O responsável pelo caso é o promotor de Justiça Laércio Januário de Almeida.