A Sanepar vai investir mais R$ 1,5 milhão na ampliação do sistema de esgoto de Nova Londrina. O contrato para a realização dos investimentos foi assinado na última sexta-feira (5), pelo prefeito Arlindo Adelino Troian. Os recursos são provenientes da Caixa Econômica Federal e devem ampliar o índice de cobertura dos serviços de esgotamento sanitário da cidade de 14% para 41%. O início das obras está previsto para março de 2008 e a conclusão deve ocorrer em fevereiro de 2009.
Segundo o presidente da Sanepar, Stênio Jacob, Nova Londrina recebeu, nos últimos anos, mais de R$ 2,2 milhões de recursos para a construção da Estação de Tratamento de Esgoto, inaugurada em 2006, implantação de 12.500 metros de rede coletora e 840 metros de interceptores. Agora, serão implantados na cidade mais 20 mil metros de rede coletora de esgoto e cerca de mil ligações prediais. "São investimentos fundamentais para melhorar ainda mais a qualidade de vida da população e a infra-estrutura do município", enfatizou Jacob.
"A Sanepar e o Governo do Estado estão contemplando Nova Londrina com um serviço essencial para a saúde da população e preservação ambiental", disse Troian. Para ele, esses investimentos trazem um avanço significativo para a cidade, pois poucos municípios brasileiros têm recebido recursos na área de saneamento básico. "Essas obras devem gerar muitos empregos diretos e indiretos para a cidade, além de movimentar o comércio local", destacou o prefeito.
Benefícios – Um dos retornos imediatos que pode ser sentido pelas famílias beneficiadas pelo sistema de esgoto é a eliminação das fossas residenciais, um dos principais focos de proliferação de ratos e insetos transmissores doenças. O esgoto depositado nas fossas também pode se infiltrar no solo e contaminar as águas subterrâneas, comprometendo sua exploração.
Além da eliminação da fossa, o serviço de esgoto traz outras vantagens à população, como a redução nos gastos do município com remédios e atendimentos médicos relacionados a doenças de origem hídrica, redução do índice de mortalidade infantil, elevação do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e diminuição da poluição dos rios e mananciais subterrâneos.