O desaparecimento do cerealista Agenor Dionízio Braga Filho, 62 anos, está desesperando a comunidade de Água Boa, distrito de Paiçandu (10 km a oeste de Maringá). Grande parte dos agricultores entregou a soja para a Comércio de Cereais Água Boa, de propriedade de Braga Filho. Ele não é visto desde quarta-feira à noite. Estima-se que o cerealista recebeu cerca de 65 mil sacas de soja desta safra. O prejuízo dos agricultores pode passar de R$ 1 milhão.
Até hoje (20/04) à tarde, nenhum agricultor havia registrado queixa ou feito uma representação contra Braga Filho.
O distrito de Água Boa tem mais de 2 mil moradores e todas as atividades da comunidade se desenvolvem por causa da lavoura. Os moradores temem um ""colapso"" financeiro no distrito caso o cerealista não cumpra com o pagamento da soja. Além de utilizarem o dinheiro para a própria sobrevivência, os produtores aguardam o pagamento para iniciar o próximo plantio.
* Leia mais em reportagem de Marta Medeiros na edição da Folha do Paraná/Folha de Londrina deste sábado