O empresário Sérgio Gomes da Silva, que acompanhava o prefeito de Santo André, Celso Daniel, no dia do seqüestro, entrou em contradição com seu depoimento prestado à polícia.
Em entrevista dada a uma emissora de televisão, o empresário disse que o carro não "morreu" e que pode ter se equivocado em alguns detalhes relatados o à polícia. No depoimento, Sérgio afirmou que o veículo que os transportava parou de pegar, com problemas no câmbio. Ele ainda disse que ligou para polícia e as travas das portas abriram sem seu comando.
A perícia da polícia apontou que não há problemas de transmissão no carro e nem nas portas e ainda acrescentou que um sistema sonoro de alerta poderia ser ativado e não foi ligado na ocasião.
A Justiça liberou nesta sexta-feira a quebra de sigilo telefônico do empresário para checar as mensagens, ligações efetuadas, recebidas e não atendidas do celular.
A Polícia também vai rastrear o local suspeito de ter sido o cativeiro de Celso Daniel, em Miracatu, e prendeu dois homens envolvidos no seqüestro do empresário Euclides Fachini Filho, que podem ter ligação com o seqüestro do prefeito de Santo André.
O outro suspeito, Fábio Bernardes, que afirmava conhecer os autores do crime, foi liberado porque a polícia acredita que o vendedor pode ser um "caçador de recompensas".
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