As acusadas do caso Evandro, de Guaratuba, Celina e Beatriz Cordeiro Abagge, obtiveram mais uma vitória na Justiça. Depois de ter o julgamento que as inocentaram anulado, nesta quarta-feira o Grupo de Câmaras Criminais do Tribunal de Justiça validou (em uma votação apertada) a primeira sentença da juíza de São José dos Pinhais, Marcelise Lorite Weber,de setembro de 1999 que as inocentava.
Na época, Celina e Beatriz livraram-se das acusações de assassinato do menino Evandro Ramos Caetano, em um suposto ritual de magia negra, ocorrido em Guaratuba, em abril de 1992.
A virada no processo foi conseguida graças a mudança na votação do desembargador Jair Ramos Braga. Após ter votado a favor da anulação do processo, há duas semanas, Braga voltou atrás sob alegação que tinha lido, desta vez, atentamente o processo. A votação do processo estava equilibrada com três desembargadores pela manuntenção da sentença e três contrários.
Mesmo após a decisão de Braga, o voto final foi dado pelo desembargador Gil Trotta Telles, que na sessão anterior tinha pedido vistas do processo. Telles se posicionou favorável à anulação da sentença.