Paraná

Cassio corre para não perder metrô de Curitiba

05 ago 2002 às 18:44

A Prefeitura de Curitiba corre contra o tempo para buscar uma nova alternativa de financiamento para implantação do metrô. O prefeito Cassio Taniguchi (PFL) anunciou, neste domingo, oficialmente, que o município não poderá mais contar com o empréstimo do Japan Bank of Internacional Cooperation (JBIC). Disse que em duas semanas deverão ser concluídos os estudos sobre novas linhas de financiamento até mesmo de outros organismos financeiros como o Banco Mundial ou o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Este último já está financiando o projeto que prevê melhorias do sistema coletivo de transporte no eixo Norte/Sul, o ''BID 2''.

Cassio admitiu a possibilidade de ter que abandonar o projeto do metrô elevado e partir para uma alternativa mais barata. Somente a primeira etapa de implantação custaria US$ 343,3 milhões. Técnicos do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), informou o prefeito, já estão estudando outras propostas para o eixo da BR-116, entre elas, um metrô de superfície ou o sistema de ônibus biarticulado, que já atende outras regiões da cidade.


O prefeito disse que o governo federal demorou três anos para conceder o aval para a contratação do empréstimo. Quando foi autorizado, o JBIC já não contava mais com a linha de financiamento que previa juros de 1% ao ano e prazo de 40 anos para pagar. O banco japonês, segundo Cassio, dispõe de outras modalidades de empréstimo, mas não com as mesmas vantagens. As outras linhas de crédito teriam juros maiores -de 1,5% a 3% ao ano- e prazos mais enxutos -entre 10 e 20 anos.


*Leia mais na edição desta terça-feira da Folha de Londrina

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