Uma liminar concedida na tarde desta terça-feira (28) pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) adiou mais uma vez o julgamento do caso que envolve a morte de Eduarda Shigematsu, de 11 anos. O julgamento aconteceria às 8h30 desta quarta-feira (29), no tribunal do júri de Rolândia (Região Metropolitana de Londrina). A defesa do réu Ricardo Seidi, pai de Eduarda, impetrou um habeas corpus no STJ que suspendeu o julgamento após quase quatro anos de espera. O caso já teve pelo menos dois adiamentos.
O STJ ainda deve marcar uma sessão para analisar o mérito do habeas corpus solicitado pelo advogado Douglas Rocha, que defende Ricardo Seidi, se acata ou não o pedido para transferir o julgamento para outra cidade. De acordo com Rocha, não há prazo para essa análise. "Acredito que será concedido o pedido para que o caso seja desaforado para outra comarca", afirmou o defensor. Sobre o pedido, Rocha garantiu que só deseja um julgamento sem interferências. "Só estamos preocupados em garantir ao Ricardo um julgamento justo e imparcial."
Estariam no banco dos réus Ricardo Seidi e Terezinha de Jesus Guinaia, pai e avó da menina. O pai da criança é acusado de homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e falsidade ideológica, enquanto que a avó paterna será julgada pelos crimes de ocultação de cadáver e falsidade ideológica.
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Depois de ver o TJ-PR (Tribunal de Justiça do Paraná) negar na semana passada o desaforamento do tribunal de origem, ou seja, a transferência do julgamento de Rolândia para outra comarca, a defesa de Ricardo Seidi apelou ao STJ e obteve o pedido de liminar assinado pelo ministro relator Ribeiro Dantas, do STJ.
Atualizada às 16h41.
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