A construção da Usina Hidrelétrica Mauá, no rio Tibagi, entre os municípios de Telêmaco Borba e Ortigueira, chega ao final de 2009 com 1.500 pessoas trabalhando diretamente no canteiro de obras.
Marco da primeira etapa do empreendimento, o desvio do Tibagi, permitirá que em janeiro de 2010 seja iniciada a construção da barragem de concreto no leito do rio. A estrutura terá 725 metros de comprimento e 85 metros de altura máxima e servirá, também, como ponte entre os dois municípios.
Os trabalhos foram aprovado pelos técnicos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que fizeram uma visita ao canteiro de obras em meados de novembro. Principal empreendimento do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) no Paraná, a Usina Mauá está sendo construída pelo Consórcio Energético Cruzeiro do Sul (que reúne Copel, com 51%, e Eletrosul, com 49% de participação) e vai absorver investimentos que ultrapassam R$ 1,2 bilhão. Só neste ano, os aportes da Copel na obra totalizarão R$ 180 milhões.
Reassentamento
Parte das famílias atingidas, além de receber o pagamento de indenização pelas terras desapropriadas, poderá participar do Programa de Reassentamento individual ou coletivo. Para isso é preciso ser produtor rural de terra igual ou inferior a 15 alqueires atingida total ou parcialmente; residir na área e ter a atividade agropecuária como principal fonte de renda.
Programas Ambientais
Ao longo de 2009 começaram a ser implementados diversos programas socioambientais para redução e compensação de impactos da Usina, bem como ações para potencializar os benefícios da obra na região. As propostas estão reunidas no Projeto Básico Ambiental da hidrelétrica, que prevê ações de promoção social, capacitação profissional, conservação do patrimônio natural, cultural e paisagístico. Ao todo, são 30 iniciativas orçadas em mais de R$ 120 milhões.