A Câmara de Vereadores de Tamarana (62 quilômetros ao sul de Londrina), decidiu ontem apenas notificar os envolvidos na investigação da Comissão Especial de Investigação (CEI) instaurada para apurar a denúncia de desvio de R$ 13,6 mil dos cofres públicos municipais. Cópias do procedimento também serão encaminhadas ao Ministério Público (MP). Quem esperava que os vereadores punissem os envolvidos ou os absolvessem saiu frustrado. Não houve definição.
A comissão, instaurada no dia 3 de junho, apurou a denúncia do comerciante e proprietário da Farmácia Tamarana, Wagner Nunes do Nascimento, feita a promotora de Defesa do Patrimônio Público, Solange Vicentin.
Conforme o comerciante, um empréstimo pessoal do prefeito, no valor de R$ 10 mil, teria sido pago com um cheque de R$ 13,6 mil, como sendo a quitação da dívida do município com a farmácia. Segundo Nascimento, a negociação teria sido feita pelo vice-prefeito, Plinio Pereira de Araúnjo Júnior (PTB), que sugeriu que ele fizesse a denúncia contra o prefeito Paulo Nakaoka (PSDB).
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