Ataque em Cambé
Os 10 quilômetros que o maringaense Claudinei Gonçalvez dos Santos caminha por dia nas calçadas da cidade são para ele uma verdadeira ''pista de obstáculos'', com desníveis, buracos, mobiliário urbano em local inadequado e até mesmo automóveis estacionados. Cego há 11 anos, Santos é vice-presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência, e palestrante no 2º Seminário Paranaense de Calçadas, que acontece na próxima quarta-feira, 7 de julho, em Maringá.
Casos como o dele dão sequência a discussão sobre as condições das calçadas paranaenses, que teve início no ano passado, num evento que reuniu cerca de 400 pessoas em Curitiba. O seminário se desenvolve em três painéis, que somam 12 apresentações, entre elas, a do consultor do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), engenheiro Philip Anthony Gold, que na abertura fala sobre a importância das calçadas no sistema de transporte no Brasil e na vida das pessoas.
Pesquisa feita nas quatro maiores cidades do Paraná - Curitiba, Foz do Iguaçu, Londrina e Maringá - avaliou a situação atual das calçadas, baseada em critérios que vão do conforto à segurança do pedestre. Ao todo, foram analisadas 612 calçadas - dessas, 150 somente em Londrina e Maringá. De acordo com o índice da pesquisa, onde estipula-se uma nota de zero a dez para o calçamento, a média paranaense de caminhabilidade foi de 4,36. ''De cada dez calçadas no Paraná, seis são inadequadas'', conclui o urbanista e professor Evandro Cardoso Santos, um dos coordenadores da pesquisa pela PUC/PR e um dos palestrantes do seminário. Ele diz ainda que ''a pesquisa mostra que as cidades do Paraná devem realizar intervenções a curto prazo, e ainda, que as notas mais baixas foram obtidas nos bairros mais pobres, o que demonstra um enorme descaso com aqueles que mais usam o calçamento''.
''Esta iniciativa vai além da construção de novas calçadas, a proposta tem a intenção de gerar um novo conceito de responsabilidade, voltado para o aumento da qualidade de vida das populações das cidades paranaenses'', adianta o coordenador e palestrante do seminário, Carlos Roberto Giublin, gerente regional da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP).
O seminário é promovido pelo Instituto de Engenharia do Paraná (IEP), Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea-PR), ABCP, Detran, Associação Comercial de Maringá (Acim), Prefeitura Municipal de Maringá, Maringá Convention e Visitors Bureau, Cesumar e Associação dos Condomínios Garantidos do Brasil. Entre as instituições que apóiam o evento estão PUC-Pr, Sinduscon Norte, Universidade das Cataratas, universidades estaduais de Londrina e Maringá e Centro Universitário Filadélfia (Unifil).
Casos como o dele dão sequência a discussão sobre as condições das calçadas paranaenses, que teve início no ano passado, num evento que reuniu cerca de 400 pessoas em Curitiba. O seminário se desenvolve em três painéis, que somam 12 apresentações, entre elas, a do consultor do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), engenheiro Philip Anthony Gold, que na abertura fala sobre a importância das calçadas no sistema de transporte no Brasil e na vida das pessoas.
Pesquisa feita nas quatro maiores cidades do Paraná - Curitiba, Foz do Iguaçu, Londrina e Maringá - avaliou a situação atual das calçadas, baseada em critérios que vão do conforto à segurança do pedestre. Ao todo, foram analisadas 612 calçadas - dessas, 150 somente em Londrina e Maringá. De acordo com o índice da pesquisa, onde estipula-se uma nota de zero a dez para o calçamento, a média paranaense de caminhabilidade foi de 4,36. ''De cada dez calçadas no Paraná, seis são inadequadas'', conclui o urbanista e professor Evandro Cardoso Santos, um dos coordenadores da pesquisa pela PUC/PR e um dos palestrantes do seminário. Ele diz ainda que ''a pesquisa mostra que as cidades do Paraná devem realizar intervenções a curto prazo, e ainda, que as notas mais baixas foram obtidas nos bairros mais pobres, o que demonstra um enorme descaso com aqueles que mais usam o calçamento''.
''Esta iniciativa vai além da construção de novas calçadas, a proposta tem a intenção de gerar um novo conceito de responsabilidade, voltado para o aumento da qualidade de vida das populações das cidades paranaenses'', adianta o coordenador e palestrante do seminário, Carlos Roberto Giublin, gerente regional da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP).
O seminário é promovido pelo Instituto de Engenharia do Paraná (IEP), Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea-PR), ABCP, Detran, Associação Comercial de Maringá (Acim), Prefeitura Municipal de Maringá, Maringá Convention e Visitors Bureau, Cesumar e Associação dos Condomínios Garantidos do Brasil. Entre as instituições que apóiam o evento estão PUC-Pr, Sinduscon Norte, Universidade das Cataratas, universidades estaduais de Londrina e Maringá e Centro Universitário Filadélfia (Unifil).