Paraná

Bombeiros registram 5 afogamentos no fim de semana

22 fev 2010 às 09:12

É só o tempo esquentar um pouco e as pessoas procuram rios ou lagos para se refrescarem. O problema é que esse tipo de diversão nem sempre é o mais seguro. A reportagem da FOLHA flagrou dezenas de pessoas, inclusive crianças, se banhando de forma arriscada na tarde de ontem, próximo à barragem do Lago Igapó (Área Central de Londrina). No final de semana, foram registrados pelo menos cinco afogamentos no Estado.

Bombeiros de Santo Antônio da Platina (Norte Pioneiro) acharam o corpo de um jovem de 17 anos, no Rio Jacaré. Segundo a Polícia Militar, o rapaz se banhava com outro amigo no rio que passa pelo Distrito Rural Platina, na tarde de sábado, quando se afogou.


Equipes de Busca Aquática do Corpo de Bombeiros de Santo Antônio realizaram durante toda a tarde de sábado e ontem as buscas pelo engenheiro civil Revaldo Fernando Neto Botarelli, 53 anos. Segundo os bombeiros, ele teria caído de um barco de pesca na manhã de sábado, na Represa Xavantes, em Carlópolis (Norte Pioneiro). Em Jacarezinho (Norte Pioneiro), outro jovem de 22 anos também era procurado pelos bombeiros. Ele teria se afogado no Rio Paranapanema, na tarde de sábado.


Em Castro, Jefferson Luiz Machado dos Santos, 20 anos, morreu afogado ontem, por volta das 3h30. Segundo os bombeiros, ele estava com familiares e amigos no Parque Lacustre, um local impróprio para banho, onde resolveu mergulhar.


Um rapaz de 22 anos desapareceu no mar em Caiobá, ontem, por volta das 12h30. Edson Bernardino de Sena Junior estava com mais cinco amigos em uma área considerada perigosa pelos bombeiros. O capitão Ivan Ricardo Fernandes, comandante do Corpo de Bombeiros de Matinhos, disse que a vítima não sabia nadar e acabou caindo em uma corrente de retorno - formação de buraco no mar provocada pela movimentação das ondas. ''Nestes casos a pessoa é arrastada para o mar sem perceber'', explicou.


Lago Igapó


Em Londrina, o calor atraiu dezenas de pessoas para o Lago Igapó. Ignorando as placas de proibido nadar, crianças, jovens e adultos brincavam de foram arriscada. Enquanto alguns banhistas saltavam da ponte da barragem, outros nadavam próximos às tubulações.


A garçonete Alaythe Fonseca da Cruz, que mora na Vila Brasil, levou seus filhos de 9 e 12 anos para ''brincar'' no lago. Ele garante que fica de olho nas crianças. ''Tenho medo porque sei que é perigoso. Vi várias pessoas se machucando ali perto das pedras'', comentou.

O porta-voz do 3º Grupamento de Bombeiros em Londrina, tenente Rodrigo da Costa Teixeira, lembrou que os banhistas devem ficar atentos. ''Reforçamos que as pessoas nadem sempre em locais onde há a presença de guarda-vidas. Quando não há a presença deles é importante que os pais permaneçam sempre por perto das crianças, que devem estar sempre com bóia ou coletes.'' (Colaborou Andréa Bertoldi/Equipe da Folha)


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