Um colégio estadual de Cambé (Região Metropolitana de Londrina), no jardim Santo Amaro, teve as aulas encerradas mais cedo na manhã desta terça-feira (5) após boatos circularem entre os próprios alunos de que iria acontecer um ataque.
O boato foi propagado no mesmo dia em que um homem matou quatro crianças com golpes de machado em uma creche em Blumenau (SC).
O adolescente que supostamente promoveria o massacre foi revistado pela PM (Polícia Militar) e negou qualquer tentativa. Nada foi apreendido com ele. A Patrulha Escolar classificou a situação como uma "falácia". “Entendemos a condição dos pais em ficarem assustados, mas precisamos tomar cuidado com a administração da informação para não espalhar o pânico”, afirmou o tenente Renan Prado, da Polícia Militar, em entrevista à RICtv.
Leia mais:
Órgãos estaduais do Paraná vão ter escala especial de funcionamento nesta quarta-feira
Estrada da Graciosa tem pare-e-siga nesta terça-feira para recuperar local de queda de árvores
Detran alerta para golpes por mensagens SMS
Queijo do Paraná está entre os nove melhores do mundo
Em nota, a Seed (Secretaria de Estado da Educação) informou que as aulas aconteciam normalmente até o intervalo, inclusive com aplicação de provas, no entanto, em determinado momento uma mensagem falsa postada em rede social, e a princípio sem autoria, deixada na porta do banheiro foi disseminada entre os estudantes e famílias. “A instituição teve conhecimento imediato e acionou a Patrulha Escolar, que fez uma vistoria e nada constatou no local”, ressaltou.
O policiamento deverá ser reforçado na unidade nos próximos dias. “Muitos desses fatos são os próprios alunos que aproveitam a condição psicológica das pessoas, por conta dos últimos casos, para interromper as aulas”, alertou o militar.
Na semana passada, um adolescente foi internado em Londrina após fazer ameaças nas redes sociais de que iria fazer um ataque num colégio da cidade. Na casa do jovem foram apreendidas uma faca e uma máscara, igual à que foi usada pelo adolescente de 13 anos que matou uma professora e deixou cinco pessoas feridas no dia 27 de março em São Paulo.