Paraná

Biodiesel poderá ser usado em larga escala

23 jun 2003 às 18:23

O programa do biodiesel no estado do Paraná foi tema de encontro entre o ministro da Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral, e o secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aladir Rizzi.

O secretário esteve nesta segunda-feira em Brasília para convidar o ministro para o Seminário do Biodiesel, que será realizado no dia 28 de julho. O objetivo do evento é reunir todo conhecimento produzido no estado nessa área.


Duas experiências de produção de diesel menos poluente estão em andamento no estado. Uma delas é resultado de convênio entre o Centro de Referência do Biodiesel (Cerbio), o ministério e a secretaria para a produção do B-20, combustível cuja composição é de 20% de óleo de soja e o restante de diesel comum. Esse projeto foi orçado em R$ 1,5 milhão e recebeu, até o momento, R$ 700 mil. Os recursos são provenientes do Fundo Setorial de Transportes.


A outra experiência foi desenvolvida pelo Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), vinculado à secretaria. É o MAD, sigla para Mistura Álcool-Diesel, composto de 8% de etanol anidro, 2,6% de aditivo de soja e 89,4% de diesel comum. O biocombustível reduz em 30% a emissão de gases poluentes e foi testado em ônibus coletivos de Curitiba.

Rizzi mostrou ao ministro o relatório sobre o estágio das pesquisas com o MAD e disse que o documento será apresentado, em breve, ao Ministério das Minas e Energia para que o biocombustível possa ser usado em larga escala. "Quem estiver interessado na tecnologia, poderá usá-la quando aprovada", esclareceu Rizzi.


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