Até 9 de junho
O temor diante do bioterrorismo também chega ao Brasil. Depois de uma vítima fatal e outros dez casos confirmados de contaminação por antraz, a fiscalização em aeroportos e correspondências aumentou. Neste domingo, foi encontrado uma substância em um avião da companhia aérea Lufthansa, que chegava de Frankfurt (Alemanha) e estava no Rio de Janeiro. O pó branco encontrado foi enviado para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), segundo informou o diretor de comunicação da companhia aérea alemã, Rainer Stastabroth.
De acordo com ele, o pó saiu do aeroporto internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, por volta das 14 horas. Os 12 funcionários da limpeza que encontraram a substância suspeita - sobre um jornal que estava debaixo de uma das poltronas - estão isolados numa área da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), fora da aeronave.
A Fiocruz confirmou que o pó branco recolhido neste domingo no avião da Lufthansa no aeroporto do Rio de Janeiro está guardado no hospital Evandro Chagas, na Fundação. A análise do material suspeito de estar contaminado com a bactéria que causa o antraz só será feita nesta segunda. De acordo com a assessoria de imprensa da Fiocruz, o prazo normal para o resultado deste tipo de análise é de até 72 horas.
Até o momento, a Polícia Federal, que investiga o caso junto com a Vigilância Sanitária, informou apenas que não se trata de cocaína.
Em Nova York, três novos casos de exposição ao antraz foram descobertos. "Encontraram esporos (...) em um oficial da polícia e em dois técnicos de laboratório que estiveram envolvidos na análise de uma carta suspeita de conter a bactéria do antraz", disse o prefeito da cidade, Rudolph Giuliani.
Outros cinco casos de antraz foram confirmados na Flórida. As pessoas que foram expostas à bactéria trabalham em uma empresa que publica o jornal The Sun, a American Media.
O secretário americano da Saúde, Tommy Thompson, afirmou que o envio de uma carta contendo antraz é "um ato de terrorismo", embora se negasse a qualificar de ataque bioterrorista os recentes casos da Flórida, Nevada e Nova York. "O envio de uma bactéria de antraz por correio é um ato de terrorismo. Trata-se de Al-Qaeda? Não sabemos mas, certamente, é um ato de terrorismo enviar esta bactéria por correio", disse Thompson. George Bush pediu ao Congresso fundos adicionais de US$ 1,5 bilhão para combater o bioterrorismo.
Enquanto isso, os ataques norte-americanos ao Afeganistão continuam e neste domingo causaram a morte de mais de 50 soldados talebans na frente norte, segundo o comandante da oposição ao Taleban, Ismail Jan. O líder dos talebas, o mulá Mohammed Omar, tentou negociar a entrega do suspeito dos atentados terroristas do dia 11 de setembro, Osama Bin Laden. Omar disse que Laden se renderia se os norte-americanos apresentassem provas concretas de sua participação no seqüestro dos aviões que destruíram as Torres Gêmeas do complexo empresarial World Trade Center e a queda parcial do Pentágono. O governo dos EUA não aceitaram o acordo.
De acordo com ele, o pó saiu do aeroporto internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, por volta das 14 horas. Os 12 funcionários da limpeza que encontraram a substância suspeita - sobre um jornal que estava debaixo de uma das poltronas - estão isolados numa área da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), fora da aeronave.
A Fiocruz confirmou que o pó branco recolhido neste domingo no avião da Lufthansa no aeroporto do Rio de Janeiro está guardado no hospital Evandro Chagas, na Fundação. A análise do material suspeito de estar contaminado com a bactéria que causa o antraz só será feita nesta segunda. De acordo com a assessoria de imprensa da Fiocruz, o prazo normal para o resultado deste tipo de análise é de até 72 horas.
Até o momento, a Polícia Federal, que investiga o caso junto com a Vigilância Sanitária, informou apenas que não se trata de cocaína.
Em Nova York, três novos casos de exposição ao antraz foram descobertos. "Encontraram esporos (...) em um oficial da polícia e em dois técnicos de laboratório que estiveram envolvidos na análise de uma carta suspeita de conter a bactéria do antraz", disse o prefeito da cidade, Rudolph Giuliani.
Outros cinco casos de antraz foram confirmados na Flórida. As pessoas que foram expostas à bactéria trabalham em uma empresa que publica o jornal The Sun, a American Media.
O secretário americano da Saúde, Tommy Thompson, afirmou que o envio de uma carta contendo antraz é "um ato de terrorismo", embora se negasse a qualificar de ataque bioterrorista os recentes casos da Flórida, Nevada e Nova York. "O envio de uma bactéria de antraz por correio é um ato de terrorismo. Trata-se de Al-Qaeda? Não sabemos mas, certamente, é um ato de terrorismo enviar esta bactéria por correio", disse Thompson. George Bush pediu ao Congresso fundos adicionais de US$ 1,5 bilhão para combater o bioterrorismo.
Enquanto isso, os ataques norte-americanos ao Afeganistão continuam e neste domingo causaram a morte de mais de 50 soldados talebans na frente norte, segundo o comandante da oposição ao Taleban, Ismail Jan. O líder dos talebas, o mulá Mohammed Omar, tentou negociar a entrega do suspeito dos atentados terroristas do dia 11 de setembro, Osama Bin Laden. Omar disse que Laden se renderia se os norte-americanos apresentassem provas concretas de sua participação no seqüestro dos aviões que destruíram as Torres Gêmeas do complexo empresarial World Trade Center e a queda parcial do Pentágono. O governo dos EUA não aceitaram o acordo.