As seis concessionárias que administram as rodovias pedagiadas no Paraná entraram ontem com uma ação na Justiça Federal, pedindo liminar que garanta o reajuste das tarifas. Pelo contrato, as tarifas deveriam ter sido reajustadas no dia 1º de dezembro.
O Departamento de Estradas de Rodagem (DER), que é o órgão encarregado de conferir os cálculos feitos pelas concessionárias para embasar o índice de reajuste, concluiu esse trabalho na semana passada. Mas o governador Jaime Lerner (PFL), a quem cabe a decisão de homologar ou não o reajuste, ainda não se manifestou sobre o assunto.
O presidente da Associação Brasileira das Concessionárias (ABCR), João Chiminazzo, confirmou ontem que o reajuste pedido varia entre 10% e 11%, conforme a praça de pedágio. Segundo ele, as concessionárias ainda não calcularam os prejuízos que acumulam nesses doze dias em que a variação deixou de ser aplicada. ''Esse cálculo não é relevante no momento. Vamos apresentá-lo ao governo no momento oportuno'', alegou.
A ação foi distribuída à segunda Vara da Justiça Federal, onde também corre a ação movida pelos usuários das rodovias pedagiadas, que querem o oposto das concessionárias, ou seja, impedir que o reajuste entre em vigor.
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