Com sete pessoas desabrigadas (levadas para abrigos públicos) e outras 18 desalojadas (que foram para casa de amigos ou parentes), a Defesa Civil do Paraná contabiliza 288.161 pessoas atingidas pelas tempestades que foram registradas no Estado na tarde de quinta-feira (3). Curitiba, que foi varrida por um vendaval, é o município mais afetado.
Na capital, a tempestade durou cerca de 20 minutos, mas foi o suficiente para que 250 mil pessoas fossem atingidas pelos estragos. Três pessoas estão desalojadas e cinco desabrigadas. Um balanço da prefeitura de Curitiba aponta que 112 árvores e 57 galhos caíram e interditaram diversas ruas da cidade. No Bosque do Alemão, foram cerca de 200 árvores que caíram. Com os estragos, o bosque foi interditado.
Segundo a Defesa Civil, 20 prédios públicos foram danificados. O prédio da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) não vai funcionar nesta sexta-feira (4) por causa das chuvas. O site da Alep está disponível apenas para consultas, mas voltará a ser atualizado apenas na segunda-feira (7).
A sede da prefeitura também foi atingida pela chuva. Vários documentos ficaram bastante danificados, e o setor de alvarás da Secretaria Municipal de Finanças também não funciona nesta sexta. O prédio da Rodoviária e a sede da Urbs (Urbanização de Curitiba) foram parcialmente destelhados e três pessoas ficaram feridas no local.
Outros municípios – o segundo município mais atingido pelas chuvas foi Maringá, no Noroeste. São, ao todo, 35 mil pessoas afetadas, com quatro casas danificadas. A população enfrenta problemas com falta de energia, nos transportes e em comunicação. Na cidade, foram 35 árvores que caíram por causa do vendaval.
Na região metropolitana de Curitiba, 1,5 mil pessoas foram afetadas em São José dos Pinhais, com 256 casas e 24 edificações públicas danificadas. Outras 1,5 mil pessoas também tiveram problemas pelas chuvas em Salto do Lontra, no Sudoeste. Também registraram estragos as cidades de Francisco Alves, Marialva, Marmeleiro, Nova Esperança do Sudoeste e Paiçandu.