Paraná

Associação do Paraná faz campanha educativa de prevenção de incêndios

10 set 2024 às 11:00

Você já imaginou uma curicaca, um tamanduá, uma abelha mandaçaia e um quati unidos por um propósito? Isso é possível em uma campanha feita por instituições paranaenses para combater incêndios florestais. Essa turminha é chamada de Guardiões da Floresta e atua de forma lúdica para conscientizar a população, especialmente crianças.


Dados do Corpo de Bombeiros do Paraná apontam que 90% dos incêndios florestais são causados pela ação humana e metade deles é proposital. De janeiro até o fim de agosto, a corporação atendeu mais de 10 mil ocorrências em todo o estado.


A situação crítica se intensifica a cada ano, por isso é que a Apre (Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal) se uniu a outras instituições do estado para falar diretamente com quem causa o problema: o ser humano.


"A gente montou um grupo de trabalho com técnicos de diversas instituições para avaliar cada situação. Nós temos informações do Corpo de Bombeiros de que 90% dos incêndios florestais têm causas não naturais, ou seja, é a mão do homem na história. Precisamos conscientizar essas pessoas. Então, surge uma forma de comunicar que chamamos de Guardiões da Floresta", detalhou Ailson Loper, diretor-executivo da APRE, em entrevista à FOLHA.


O tamanduá "Labareda", do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis); o quati "João”, do Corpo de Bombeiros; a abelha mandaçaia "Mandinha", do IDR (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná); e a curicaca "Curi", da Apre, são os personagens de uma cartilha educativa distribuída pelo estado. No material, há dicas sobre prevenção de incêndios florestais e orientações sobre o que fazer em caso de emergências.


"Por que a Curi? Porque a curicaca canta muito alto, então ela avisa o que está acontecendo. Esses Guardiões da Floresta convidam o leitor, principalmente a criança, a levar esse conhecimento para dentro de casa e proteger as florestas. Para diminuir os riscos e, ao mesmo tempo, podermos agir rápido em caso de ocorrência, precisamos investir na prevenção e na informação", considerou Loper.


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