Paraná

Arquivo Público ganha nova sede em Curitiba

06 set 2001 às 18:29

Documentações históricas, relatórios antigos de governadores e registros da Delegacia da Ordem Política e Social (Dops) fazem parte dos históricos documentos preservados pelo Arquivo Público do Paraná. O novo prédio do arquivo público foi inaugurado nesta quinta-feira.

Foram aplicados R$ 3,3 milhões (sendo que R$ 2,98 milhões vieram do Programa Paraná Urbano) para a construção e adequação da nova sede que tem 5,5 mil metros quadrados de área construída. "Estão guardados aqui documentos importantíssimos. A vida toda dos servidores públicos. A geneologia de muitos paranaenses. Material para uma pesquisa histórica de antecedentes familiares que pode ser usada para petições de dupla cidadania", explicou Regina Rottemberg Gouvêa, diretora do Arquivo Público.


O prédio tem espaço para a guarda de documentos, laboratório de conservação e reparos, sala de consultas e biblioteca, auditório, área para exposições e áreas administrativas. O acervo histórico é composto por 3 mil metros lineares de documentos impressos e manuscritos dos quais 15% são históricos, uma coleção de 2,4 mil rolos de microfilmes e 341 mapas e plantas. Um dos documentos mais antigos é o inventário de bens de Baltazar Carrasco dos Reis, considerado um dos primeiros povoadores de Curitiba, de 1697. "É um documento importantíssimo. Temos muitos outros documentos dos séculos XVIII, XIX e XX", contou Cynthia Roncaglio, coordenadora da divisão de pesquisa histórica do Arquivo Público.


Outro documento considerado importante é o requerimento feito ao presidente da Província por colonos polacos que moravam na colônia Santo Inácio para cultivarem às margens do rio Braigui. O documento data de 1879. Toda a documentação histórica pode ser visitada e pesquisada pelos paranaenses na própria sede do Arquivo Público ou via Internet. O site é o www.arquivopublico.pr.gov.br.

Para o governador Jaime Lerner (PFL), a inauguração do Arquivo Público é um dos atos mais importantes de um administrador. "Aqui está guardada a nossa memória. Ela é como um estilingue, quanto mais se puxa mas longe se alcança", afirmou Lerner.


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