A necessidade de desvio de tráfego pela cidade de Arapongas, região metropolitana de Londrina, durante os mais de 40 dias de interdição da PR-444 gerou vários estragos em vias da cidade. O aumento no número de veículos, em principal caminhões, provocou inúmeros buracos em ruas como a Drongo, Flamingos, Perdizes, Gralha Azul e Gaturamo.
Diante disso, a concessionária Viapar, responsável pelo trecho da PR-444 que precisou ser interditado, se comprometeu junto a administração municipal de Arapongas a realizar os reparos nas vias prejudicadas.
De acordo com o secretário de Obras de Arapongas, Pedro de Marco Júnior, o tempo instável tem impossibilitado que os reparos efetivos sejam feitos neste primeiro momento, no entanto, a concessionária já tem trabalhado com paliativos para melhorar as condições das vias afetadas.
"Por questão do mau tempo, a Viapar tem realizado serviços provisórios como tapa buracos para resolver temporariamente o problema. As obras de restauração efetiva serão feitas num segundo momento".
Ainda não é possível mensurar o valor que será empenhado nas obras de reconstrução e nem um prazo para que elas sejam iniciadas. Segundo a assessoria de imprensa da Viapar, todos os prejuízos naturais provocados pelo desvio da rota será reconstituído e o valor empenhado dependerá da demanda.
"Algumas ruas foram mais comprometidas que as outras, cada caso é um caso. O engenheiro fará uma triagem para saber o que precisará ser feito em cada uma delas e, a partir daí, traçarmos um plano de trabalho. O mais importante é que a situação será resolvida e as ruas voltarão a ser como eram", afirmou o secretário de Obras de Arapongas.
Interdição
Com as fortes chuvas registradas em janeiro, o rompimento da rodovia interditou o trecho da PR-444, que liga as cidades de Londrina e Maringá. Ao longo dos mais de 40 dias em que o trecho permaneceu interditado, os motoristas eram obrigados a passar por dentro da cidade para acessar os km 5 da rodovia.