A comunidade árabe do Paraná repudiou o assassinato por forças israelenses do líder religioso do Hamas, Ahmed Yassin. ''Se Israel quer ser um Estado tem que agir como um Estado'', disse o presidente da Sociedade Beneficente Muçulmana do Paraná, Jamil Ibrahim Skandar. ''Foi um erro histórico.''
O presidente do Centro Cultural Beneficente Islâmico de Foz do Iguaçu, Zaqi Moussa, afirmou que o mundo árabe está assistindo a uma peça de teatro. ''Mas não vê os atores, só escuta os barulhos'', resumiu.
Segundo Skandar, a situação em Israel antes do primeiro-ministro Ariel Sharon era crítica. ''Da era Sharon para cá é extremamente crítica e agora vai beirar à explosão.'' Ele fez um apelo veemente à paz.
''Precisamos de gente mais calma, mais sensata, gente que aspira a paz, e não gente que põe mais fogo, que revida sem pensar'', acentuou. Para ele, o que aconteceu foi o ''assassinato de um líder de expressão, nativo da região, e assassinado por ordem de um forasteiro (Sharon)''.
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