Obras de duplicação
Dona, tia, "pssora",... os apelidos carinhosos remetem a uma figura que povoa corações e mentes: o professor, que tem seu dia oficial comemorado nesta segunda. Distante do status que a profissão oferecia há algumas décadas, atualmente a categoria convive com o achatamento salarial, a desvalorização e a falta de estrutura nas escolas. Sobretudo nas escolas públicas.
Mas mesmo com todos os "contras" do magistério, a profissão ainda atrai interessados. Não mais pelo salário ou pelo status, mas pelo prazer que a carreira proporciona. Afinal, ninguém esquece a professora de infância.
A jovem Paula Mazzeo, 17 anos, faz o terceiro ano do curso de magistério oferecido pelo Colégio Mãe de Deus, em Londrina. Terminando o segundo grau, Paula tentará uma vaga no curso de Jornalismo, mas o que mais deseja é continuar dando aulas.
Atualmente, ela faz estágio no colégio e atua como auxiliar de sala. "Sou bastante comunicativa e adoro crianças. Gosto do fascínio que elas sentem em estar aprendendo." Sua referência na profissão é a professora Heloísa. "Ela me deu aula na terceira e quarta séries e até hoje fico observando a maneira como ela ensina", confessa.
Professora por vocação, Paula acredita que o papel do professor, sobretudo o que trabalha no ensino fundamental, não é ensinar mas sim formar o pequeno cidadão. "A imagem do professor está desgastada, mas ele continua sendo peça fundamental da sociedade", completa.
Já a dentista Maria Augusta Tacla Andrade Balan, 23 anos, levou o que aprendeu no magistério para a cadeira do consultório. "Trabalho com crianças e acabo exercendo o magistério na minha própria profissão". Ela conta que já deu aulas no ensino fundamental e que voltaria, "se tivesse mais tempo".
A professora aposentada Marlene Masso Capriglione, 49 anos, conhece bem os desafios da profissão. Ela se formou em 1972, no curso oferecido pelo Instituto Estadual de Educação de Londrina (Ieel), numa turma com mais 40 alunos. "Na época, era uma profissão de alto nível e toda família sonhava em ter uma filha professora", relembra.
Trabalhando preferencialmente com o ensino fundamental, a professora Marlene diz não concordar com a extinção do magistério. Mas pondera que, "por ser uma carreira mal-remunerada, acabava atraindo pessoas desinteressadas pelo ensino. Simplesmente, virou mais um curso profissionalizante".
Mesmo estando fora das salas de aula desde o início deste ano, a professora garante conservar intacto o carinho que sente pelas crianças. "Moro a meia quadra de um colégio e já sinto saudades toda vez que escuto o barulho dos alunos entrando ou saindo das aulas", finaliza.
Mas mesmo com todos os "contras" do magistério, a profissão ainda atrai interessados. Não mais pelo salário ou pelo status, mas pelo prazer que a carreira proporciona. Afinal, ninguém esquece a professora de infância.
A jovem Paula Mazzeo, 17 anos, faz o terceiro ano do curso de magistério oferecido pelo Colégio Mãe de Deus, em Londrina. Terminando o segundo grau, Paula tentará uma vaga no curso de Jornalismo, mas o que mais deseja é continuar dando aulas.
Atualmente, ela faz estágio no colégio e atua como auxiliar de sala. "Sou bastante comunicativa e adoro crianças. Gosto do fascínio que elas sentem em estar aprendendo." Sua referência na profissão é a professora Heloísa. "Ela me deu aula na terceira e quarta séries e até hoje fico observando a maneira como ela ensina", confessa.
Professora por vocação, Paula acredita que o papel do professor, sobretudo o que trabalha no ensino fundamental, não é ensinar mas sim formar o pequeno cidadão. "A imagem do professor está desgastada, mas ele continua sendo peça fundamental da sociedade", completa.
Já a dentista Maria Augusta Tacla Andrade Balan, 23 anos, levou o que aprendeu no magistério para a cadeira do consultório. "Trabalho com crianças e acabo exercendo o magistério na minha própria profissão". Ela conta que já deu aulas no ensino fundamental e que voltaria, "se tivesse mais tempo".
A professora aposentada Marlene Masso Capriglione, 49 anos, conhece bem os desafios da profissão. Ela se formou em 1972, no curso oferecido pelo Instituto Estadual de Educação de Londrina (Ieel), numa turma com mais 40 alunos. "Na época, era uma profissão de alto nível e toda família sonhava em ter uma filha professora", relembra.
Trabalhando preferencialmente com o ensino fundamental, a professora Marlene diz não concordar com a extinção do magistério. Mas pondera que, "por ser uma carreira mal-remunerada, acabava atraindo pessoas desinteressadas pelo ensino. Simplesmente, virou mais um curso profissionalizante".
Mesmo estando fora das salas de aula desde o início deste ano, a professora garante conservar intacto o carinho que sente pelas crianças. "Moro a meia quadra de um colégio e já sinto saudades toda vez que escuto o barulho dos alunos entrando ou saindo das aulas", finaliza.