Os 2.500 animais do Zoológico Municipal e do Passeio Público de Curitiba serão monitorados por microchip. A marcação interna, iniciada no ano passado, foi intensificada neste mês e, até o final deste ano, todos os animais serão monitorados com o novo sistema. A informação é da Secretaria Municipal de Comunicação.
O modelo eletrônico substitui a marcação externa – feita, por exemplo, com brincos e anilhas - e oferece mais segurança ao plantel. Com ele, cada animal passa a ter um número de identificação, cadastrado na ficha do animal.
"Como o sistema é inviolável e imutável, fica muito mais fácil identificar animais em caso de roubo ou fuga e saber o histórico do bicho para casos de tratamento veterinário", disse a diretora do Departamento de Zoológico da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Ana Silvia Passerino.
A microchipagem também facilita a permuta de animais com outras instituições credenciadas pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e assim assegura a qualidade genética das espécies.
O microchip é um circuito de computador menor do que um grão de arroz, implantado de forma intramuscular ou subcutânea nos animais com auxílio de uma seringa e agulha hipodérmica. O material é inerte e biocompatível, funcionado como receptor de ondas de rádio de baixa freqüência emitidas pelo leitor parecido com código de barras que fornece a numeração específica de cada animal. Para cada espécie é adotado um padrão de localização do material.