Paraná

Animais do Zoo de Curitiba ganham picolés para enfrentar calor

15 nov 2023 às 14:00

A onda de calor pelo país fez curitibanos refrescarem com picolés os animais em zoos, enquanto gaúchos temem chegada de tempestade e baianos comemoram tempo mais ameno e nublado.


No Rio de Janeiro, na terça-feira (14), a sensação térmica bateu 58,5°C às 9h15 na estação de Guaratiba, na zona oeste da cidade. É o maior índice já registrado no município desde que o sistema Alerta Rio, da prefeitura, começou a fazer a medição, em 2014.


Na cidade de São Paulo, medição preliminar do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) apontou que a capital paulista teve o segundo dia mais quente do ano, com 37,5ºC às 15h. A temperatura ainda será atualizada e poderá ultrapassar os 37,7ºC da véspera ou o recorde de 37,8ºC, registrado em outubro de 2014.


Em Curitiba, a Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil emitiu um alerta informando sobre a intensa onda de calor que atinge a capital do Paraná ao longo desta semana. A temperatura está 5°C acima da média para este período do ano, de acordo com a Defesa Civil local.


Por causa do "calorão", animais do zoológico de Curitiba passaram a ganhar picolés - cada bicho recebe um tipo, que pode ser de fruta ou extrato de sangue de carne. A ideia é tentar dar mais conforto térmico para os animais.


O último domingo (12) foi o dia mais quente do ano "em várias cidades" do Paraná, de acordo com o meteorologista Lizandro Jacóbsen, do Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná). Os curitibanos enfrentaram um calor de quase 35°C no domingo.



A preocupação no RS é com o volume de chuvas, que já é superior ao dobro da expectativa para o mês e deve retornar à metade norte do Rio Grande do Sul neste feriado. A maior parte dos três estados do Sul está em alerta laranja do Inmet indicando perigo de tempestades.


Conforme a MetSul, deve chover mais 99,1 milímetros nos próximos dois dias em Porto Alegre, especialmente nesta quarta (60,6). A chuva constante mantém a tendência dos últimos dois meses. Setembro foi o mais chuvoso da história da capital gaúcha.


Segundo a MetSul, os temporais no sul do Brasil também ocorrem, em parte, por conta da onda do calor, já que ela impede as frentes frias de se dissiparem pelo Brasil e garante energia para que se formem nuvens altas e carregadas.

Continue lendo