Uma ameaça de bomba nos dois prédios onde funciona a Coordenadoria de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-Pr), na Rua Francisco Torres, no centro de Curitiba, paralisou as atividades do órgão por quase duas horas no final da manhã. A polícia determinou que todos os andares fossem evacuados e só depois da vistoria técnica os 120 funcionários e estagiários voltaram ao trabalho. Os policiais não encontraram nenhum objeto suspeito.
Essa foi a primeira ameaça de bomba no Procon em 2000. Por volta das 10 horas, uma das telefonistas do Procon atendeu a uma ligação em que uma mulher informava que havia duas bombas no prédio. Como a telefonista desconfiou do trote e não informou ninguém, a mulher voltou a ligar cerca de 10 minutos depois. Da segunda vez a pessoa disse que as bombas explodiriam em menos de uma hora.
A telefonista informou a direção do órgão, que chamou a polícia. Todos os atendimentos no balcão de queixas e as audiências entre partes foram suspensas até que a polícia liberasse o prédio.
O Procon não possui sistema de localização de chamadas, mas os policiais acreditam que a pessoa que ligou para o órgão estava próxima ao local. É que ela precisaria ter percebido que não houve movimentação no prédio após a primeira chamada e por isso telefonou da segunda vez.