Nesta quinta
Apenas três das cinco atrações previstas para o Parque da Ciência estão prontas e abertas a visitação desde esta sexta-feira. O parque está em uma área de 80 hectares e fica às margens da represa do Iraí, em Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba e tem capacidade para receber 20 mil pessoas diariamente. Foram investidos R$ 12 milhões no projeto, que deve fomentar o turismo da região, pela previsão do governo estadual.
Estão abertos ao público o Exploratório, que é uma espécie de museu dividido em 12 pavilhões, que utiliza o acervo de instituições paranaenses para falar sobre água, energia, cidade, terra e mar. O Mundo do Campo vai demonstrar como é feito o cultivo de frutas, grãos e algumas plantas e como alguns animais são criados. O Circo da Ciência se propõe a retratar em espetáculos como as ciências físicas, químicas, matemáticas e biodinâmicas se relacionam.
O projeto prevê ainda um Centro de Referência e Documentação, que vai contar com acervo de livros, mapas e documentos sobre as instituições que desenvolvem ciência e tecnologia no Paraná. O governador Jaime Lerner (PFL) pretende entregar até o próximo dia 30 o Palco do Paraná, uma grande maquete em alto relevo de 8 mil metros quadrados retrata a hidrografia, as cidades, o relevo e a ocupação do solo paranaense. ''O parque vai estar em permanente evolução e construção sempre'', afirmou o secretário de Estado de Ciência e Tecnologia, Ramiro Wahrafitig.
Também foi inaugurado nesta sexta-feira o Parque das Nascentes, que tem mirante e deck sobre o lago da represa do Iraí. O local é interligado ao Parque da Ciência por uma ciclovia. Os dois parque ficam em uma Área de Proteção Ambiental (APA). Por causa disso, as visitas ao Parque das Nascentes só podem ser feitas com monitores treinados. Os parques foram construídos na área onde até há dois anos funcionava o Parque Castelo Branco, desativado porque oferecia risco de contaminação à Represa do Iraí.