O governo estadual prometeu interceder na greve dos agentes penitenciários terceirizados, iniciada em 27 de dezembro. Por causa disso, a liderança do movimento vai propor pelo fim da paralisação na assembléia geral da categoria, que será realizada nesta terça-feira de manhã em Curitiba.
O coronel Justino Sampaio, novo coordenador do Departamento Penitenciário, disse nesta segunda-feira em reunião com a diretoria do Sindicato dos Servidores do Sistema Penitenciário do Paraná que vai conversar com as empresas que administram as penitenciárias terceirizadas do Estado: Montesinos, Humanitas, Inap e Metropolitana. A informação foi dada pela presidente do sindicato, Sandra Duarte. ''Ele garantiu que vai interceder. Estamos confiantes'', afirmou.
Apenas os 250 servidores da Penitenciária Estadual de Piraquara estão em greve. Cerca de 30% estão trabalhando para manter a vigilância básica. O Paraná tem aproximadamente 2,2 mil servidores penitenciários, sendo metade terceirizados. Eles querem isonomia salarial e melhores condições de trabalho. Segundo Sandra, a diferença entre salários de terceirizados e de estatais chega a R$ 800,00. ''Eles exercem a mesma função, e não recebem nem a gratificação prevista por lei nos casos de trabalho de risco'', disse. O coronel Justino disse, através da assessoria de imprensa do governo, que não pode interferir na questão salarial, apenas nas condições de trabalho.
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