Na onda de protestos e paralisações do setor público, os agentes penitenciários do Paraná estão articulando paralisação para a próxima quinta-feira.
Os servidores, cerca de dois mil em nove unidade prisionais do Estado, reivindicam reposição salarial e cumprimento da lei estadual de promoções que em julho próximo aumentaria os rendimentos da categoria. O Sindicato dos Servidores da Segurança Pública (Sinssp) dá como certa a adesão dos agentes das penintenciárias de Londrina e Maringá.
O diretor interino da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL), Sérgio Roberto Ruiz, não desmente a possibilidade do protesto mas afirma que ainda não foi notificado. A PEL tem 140 agentes.
Segundo ele, como a paralisaçao prevista é de apenas um dia, a direção não tomará medidas especiais de segurança. ''Trinta por cento do efetivo têm que ser mantido, com isso podemos contornar e manter a segurança'', afirma. O presídio tem hoje 543 detentos e um excedente de 39 presos de sua capacidade.
A paralisação tem por objetivo pressionar o governo do Estado a aplicar a lei 13.666/02, que versa sobre promoções no setor, e corrigir perdas salarias.
Segundo o diretor de assuntos jurídicos do Sinssp, Valério Sebastião Staback, a categoria acumula 91% de perdas salariais. Caso as reivindicações não sejam atendidas a categoria pode decretar greve. A reportagem tentou entrar em contato com a Secretaria no final da tarde desta segunda-feira, mas ninguém foi encontrado para comentar o assunto.