Perto de 30 mulheres de soldados do 14º Batalhão da Polícia Militar (BPM), em Foz do Iguaçu, continuam acampadas em frente a sede do quartel, ingnorando o fato do movimento ter enfraquecido ou acabado na maioria das cidades do Paraná. Apesar de liberarem a entrada e saída de viaturas ontem pela manhã, elas afirmam que irão manter a vígila por considerarem a justificativa do governo estadual muito frágil.
As manifestantes querem ser ouvidas diretamente pelo secretário estadual de Segurança, José Tavares, assim como as mulheres de policiais de Curitiba foram ouvidas, disse Marisa Arruda, 34 anos. "Nós queremos mostrar nosso repúdio ao acordo", disse Marisa. Segundo ela, o acampamento será desmontado somente quando a reivindicação for atendida. Ontem pela manhã elas protestaram, com uma panelaço, em frente ao Corpo de Bombeiros.
Em Maringá as mulheres prometem para hoje uma passeata de protesto, a partir das 10 horas, com saída do 4º BPM. Segundo Rosicléia da Silva, as mulheres decidem em reunião, hoje à tarde, se interrompem ou não a mobilização.
As mulheres que protestavam em frente ao 6º BPM, em Cascavel, decidiram levantar o acampamento e voltarem para suas casas depois que o movimento perdeu força em outras cidades do Estado. Na tarde de ontem elas participaram da sessão na Câmara onde foram expor aos vereadores os problemas e os motivos de estarem protestando.
Em Londrina a Associação das Mulheres de Policiais Militares aguarda publicação de edital convocando eleição para nova diretoria da entidade. Grupo de mulheres dissidentes vai apresentar chapa de oposição.