Subiu para 37 o total de municípios atingidos pelas chuvas nas últimas horas em todo o Paraná. Segundo o último levantamento divulgado pela Defesa Civil, 29.432 pessoas foram afetadas. Uma pessoa morreu e 69 ficaram feridas. Há 1.673 pessoas desalojadas no estado e 505 desabrigadas. O mau tempo danificou 3.314 casas e destruiu 63.
Hoje, continuou chovendo no oeste e sudoeste do Paraná, as regiões mais atingidas pela chuva no estado. De acordo com o Serviço de Meteorologia do Paraná, neste final de semana as chuvas devem ser fortes, em vários momentos, acompanhadas de muitas descargas atmosféricas e rajadas de vento, com possibilidade da ocorrência de granizo.
A Defesa Civil está pedindo doações de telhas, colchões e alimentos para atender as vítimas do temporal que atingiu o oeste paranaense na noite da quarta-feira (14). Segundo o órgão, a chuva, o granizo e os ventos de 100 quilômetros por hora causaram destruição em 13 municípios, destelhando centenas de casas e derrubando árvores. Também há necessidade de doações de roupas. Quem quiser ajudar pode entrar em contato pelo 199 ou pelo telefone (45) 3902 1730.
A persistência do mau tempo em todo o Paraná está dificultando o trabalho da Copel na reconstrução das redes elétricas. O problema da instabilidade do clima, segundo a empresa, é maior nas regiões rurais, onde são muitas as dificuldades de acesso das equipes encarregadas dos reparos são muitas. No entanto, a Copel garante que o serviço elétrico, especialmente nos municípios do oeste, norte e centro-sul, deverá ser normalizado nas próximas horas. A empresa mobilizou quase 1.200 pessoas – entre técnicos, eletricistas de emergência e de manutenção, engenheiros, supervisores e atendentes – e uma frota de 645 veículos.
Em Santa Catarina, deve chover de forma contínua de hoje até terça-feira (20). A Defesa Civil alerta que o solo deve ficar encharcado, o que aumenta o risco de deslizamentos, especialmente na Grande Florianópolis, Vale do Itajaí e litoral norte, onde o vento de leste será mais intenso.
De acordo com a Defesa Civil, neste período, o mar estará muito agitado na costa catarinense. Por isso, as ondas mais altas e ressaca trazem risco para atividades de pesca e navegação. O órgão recomenda a retirada de embarcações pequenas da praia e que se evitem saídas ao mar.