Uma explosão de mortes violentas concentrada sobretudo em homicídios de homens jovens nos centros urbanos fez a expectativa de vida ao nascer das brasileiras crescer acima da do sexo masculino, mais que dobrando a distância entre os sexos nessa contagem de 1960 a 2006.
A Tábua de Mortalidade 2006, mostra que, menos atingidas pela violência, as mulheres viram sua esperança de sobrevivência ir de 56,1 para 76,1 anos no período - mais 35,7%, ou seja, 20 anos e 34 dias a mais.
O sexo masculino avançou menos, de 53,1 para 68,5 anos: quinze anos, 10 meses e 14 dias, 28,9%. A vantagem feminina cresceu de três para 7,6 anos. O número nacional foi de 54,6 para 72,3 anos.
''Tomamos 1960 como base para ter uma idéia do que aconteceu em duas gerações'', explicou Juarez de Castro Oliveira, gerente de Estudos e Análises de Dinâmica Demográfica da instituição.
Das Agências