O crescimento da telefonia celular desacelerou este ano no País, depois de três anos de expansão mais forte. De janeiro a agosto, a expansão líquida de celulares foi de 8,7 milhões de unidades, volume 35% abaixo do crescimento de 13,3 milhões no mesmo período do ano passado, segundo a consultoria Teleco.
Segundo informações do estadao.com, a queda no ritmo se deve basicamente à menor agressividade do setor nas promoções comerciais e, em alguns casos, à forte redução dos subsídios para a venda de aparelhos celulares pré-pagos.
"Houve uma queda no crescimento, mas ainda assim o avanço é grande", diz o presidente da Teleco, Eduardo Tude. Nos últimos anos, para ampliar rapidamente a base de clientes depois de fortes investimentos na expansão da rede, as teles jogaram pesado na venda de aparelhos de baixo valor, no formato pré-pago, principalmente para as classes de renda mais baixa. O chamado ´custo de aquisição´ do cliente novo ficou caro demais e, agora, a estratégia se desloca para oferta de serviços.