O Comitê de Patrimônios Mundiais da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) acaba de incluir mais oito locais em sua lista.
No último domingo (17), a Unesco anunciou que os novos patrimônios se encontram no Canadá, Chade, na China, no Iraque, Irã, México e Sudão e que um deles é transnacional e está no Cazaquistão, Quirguistão e Uzbequistão.
No centro-oeste da China, está o Hubei Shennongjia, um paraíso natural que conta com uma das mais importantes florestas primárias do país e que é lar de algumas espécies raras de animais, como o urso-negro-asiático, o leopardo-nebuloso, a salamandra-gigante-da-China e o macaco rhinopithecus.
Também importante para a fauna local, principalmente para baleias, golfinhos, tubarões e aves marinhas, é o Arquipélago de Revillagigedo, no México, formado por quatro ilhas que, na realidade, são cumes de vulcões.
Já na Ilha de Newfoundland, no Canadá, encontra-se a Reserva Ecológica Mistaken Point, formada por íngremes desfiladeiros de 17 quilômetros de comprimento no total que contam com fósseis do período ediacarano.
A Unesco também incluiu os pântanos Ahwar, no Iraque, onde se encontram antigas cidades mesopotâmicas. Já no Irã, o patrimônio é o deserto de Lut, ou Dasht-e Lut, o lugar mais quente do mundo com temperaturas que passaram dos 70 graus em 2005, e lar das dunas mais altas do planeta, que chegam a até 300 metros.
Na África estão mais três patrimônios: o primeiro é o Planalto Ennedi, no Nordeste do Chade, onde água e vento esculpiram cânions e vales, o segundo é o Parque Marinho Nacional de Sanganeb e a Baía de Dundonab e o terceiro é o Parque Marinho Nacional da ilha de Mukkawar.
Já o último Patrimônio da Humanidade está entre os países de Cazaquistão, Quirguistão e Uzbequistão. O Tien-Shan ocidental, como é chamado o local, tem altitudes de 700 metros a 4,5 mil metros e paisagens exuberantes.