A partir de 28 de fevereiro, uma tarifa reduzida para quem consome pouca energia elétrica passará a valer em todo o país - é a chamada tarifa social. A medida faz parte do projeto do governo de promover integração entre diversos programas sociais como forma de reduzir a pobreza e a desigualdade entre as pessoas beneficiadas com o Bolsa-Família. A informação é da secretária nacional de Renda e Cidadania do ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Rosani Cunha.
"A partir de 28 de fevereiro vamos trabalhar com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em todo o País. As famílias que estão no cadastro único e que têm uma renda menor que R$ 120 per capita por mês terão direito à tarifa social de energia", explicou.
O programa de tarifa social de energia elétrica começou a ser implantado na Bahia no ano passado. De acordo com a secretária, têm direito à tarifa social as famílias que fazem parte do cadastro único e tem consumo até 220 kWh. "Isso significa, na verdade, que a tarifa social vai ser voltada de maneira mais clara para todo o país para a população de baixa renda", disse.
"Queremos a maior integração do Bolsa-Família com várias políticas que podem ajudar a reduzir pobreza e desigualdade. Por exemplo, a integração do Bolsa-Família com atividades de geração de trabalho e renda, com atividades de desenvolvimento agrário, com políticas de habitação, em especial políticas de baixa renda e também com a tarifa social de energia", ressaltou.
Para que se tenha uma idéia, um chuveiro de 4.000 watts, que é utilizado meia hora por dia, durante 30 dias, gasta 60 kW. Uma lâmpada de 60 watts, que geralmente fica acesa 5 horas por dia, durante 30 dias, gera um gasto de 9 kW por mês. (ABr)