Dois sobrenomes de origem hispânica – García e Rodríguez – aparecem pela primeira vez na lista dos dez mais comuns nos Estados Unidos, segundo um estudo publicado pelo Censo americano.
Os sobrenomes ocupam, respectivamente, as posições de número oito e nove na pesquisa, acima de nomes típicos norte-americanos, como Wilson, que ficou com a décima posição. Os resultados confirmam a crescente influência da comunidade hispânica nos EUA.
O levantamento foi feito com base nos dados do censo de 2000, que ouviu 270 milhões de americanos. Além de García e Rodríguez, outros cinco sobrenomes hispânicos estão na lista dos 30 mais comuns: Martínez, Hernández, López, González e Pérez.
Os sobrenomes hispânicos representam cerca de 12% da amostra analisada pelo estudo.
Segundo os autores do estudo, o objetivo do levantamento é "proporcionar uma melhor compreensão da distribuição dos sobrenomes na população e dar uma idéia da relação entre o sobrenome e certas características demográficas como sexo e etnia".
Sobrenome e etnia - O levantamento oferece alguns dados sobre a relação entre sobrenome e etnia. O estudo revela, por exemplo, que 90% das pessoas com sobrenome Washington são de etnia negra. Já 96% dos Schmitts e Kruegers são brancos e 59% dos Huang, Cho e Li são de origem asiática.
Segundo os resultados da análise, os Estados Unidos têm seis milhões de sobrenomes, dos quais 151 mil são levados por mais de cem americanos. Ainda de acordo com a pesquisa, há quatro milhões de sobrenomes que pertencem a apenas uma pessoa.
O sobrenome mais comum nos Estados Unidos continua sendo Smith. São 2,3 milhões de pessoas que levam este sobrenome nos EUA.