As autoridades japonesas elevaram, neste sábado (16), para 18 o número de mortos na sequência do forte terremoto que sacudiu o sudoeste do Japão. O tremor de terra, ocorrido à 1h25 local (13h25 de sexta no Brasil), foi o mais forte de uma série de mais de 100 que atingiram a ilha de Kyushu, particularmente a cidade de Kumamoto, desde a noite de quinta-feira (14). A sequência de sismos deixou mais de 1.500 feridos, segundo o mais recente balanço divulgado pela TV NHK.
O número de vítimas mortais na sequência dos sismos registrados desde quinta-feira subiu para um total de 27. Segundo as autoridades japonesas citadas pela televisão pública, aproximadamente 69 mil pessoas de Kumamoto abandonaram suas casas.
Inúmeros serviços foram afetados, deixandomilhares de habitações sem eletricidade, gás ou água. De acordo com a televisão pública, o sismo, que continua a ter réplicas, também afetou os transportes. Os voos previstos para hoje com partida ou chegada do aeroporto de Kumamoto foram todos cancelados e o serviço de comboios de alta velocidade ('Shinkansen') em Kyushu suspenso, havendo estradas danificadas em muitas zonas.
Um sismo de magnitude 6,5 foi registrado na noite de quinta-feira, na mesma zona, seguido de um outro de 6,4. Os dois abalos provocaram nove mortos e cerca de 900 feridos, 50 com gravidade.
Localizado na junção de quatro placas tectônicas, o Japão sofre anualmente cerca de 20% dos terremotos mais fortes registrados no mundo.