Melhores condições de trabalho e mais acesso à educação e saúde estão entre as principais reivindicações que marcarão, nesta segunda-feira (20), o Dia da Consciência Negra.
"Consideramos essas questões como reparações que o Estado nos deve", diz Lenir Souza, que atuou como coordenadora nacional do Movimento Negro Unificado.
Para o coordenador do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros da Universidade de Brasília (UnB), Nelson Inocêncio, o foco das discussões são as políticas públicas do governo federal. "A primeira preocupação é ampliar essas políticas, pois elas ainda são ineficientes".
Segundo ele, o governo está "muito longe" do que a população negra deseja e necessita. "Precisamos de uma política que nos reconheça, porque o Brasil é um país racista. Também precisamos de mais atenção à questão da educação do povo negro".