O governo de São Paulo informou que 16 rebeliões em presídios do estado foram controladas até a tarde deste domingo (14), mas 60 ainda continuam nas cadeias públicas, centros de detenção provisória e penitenciárias.
O estado possui 32 centros de detenção provisória e 74 presídios. Os ataques contra unidades policiais já provocaram 52 mortes. Entre as vítimas, 35 funcionários de segurança pública (policiais militares e civis, agentes penitenciários e integrantes de guardas metropolitanas), 14 suspeitos de participarem dos ataques e três civis.
Outras 53 pessoas estão feridas, sendo 24 policias militares, oito civis, seis suspeitos, cinco guardas metropolitanos, cinco policiais civis e dois agentes penitenciários. O governo já contabilizou cem ataques contra a polícia. A maioria ocorreu no interior do estado.
As ações são orquestradas pelo PCC (Primeiro Comando da Capital), em retaliação à decisão do governo estadual de isolar líderes da facção. Na quinta-feira (11), 765 presos foram transferidos para a penitenciária 2 de Presidente Venceslau. Entre eles estava o líder da facção, Marcos Willians Herba Camacho, o Marcola. No sábado, ele foi levado para a penitenciária de Presidente Bernardes.
Informações da ABr e Agências