Milhares de pessoas em mais de 50 países ao redor do mundo participaram de protestos e comemorações do Dia do Trabalho nesta quinta-feira, de acordo com a BBC.
Em várias passeatas, os manifestantes misturaram os slogans contra o capitalismo e a globalização com assuntos recentes, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars, na sigla em inglês) e a guerra no Iraque.
Em vários países asiáticos, as pessoas usaram máscaras cirúrgicas durante os protestos, algumas pintadas com slogans, por causa da doença.
Na maior parte das manifestações, a guerra do Iraque também foi lembrada, com pessoas se dizendo contra o conflito e a ocupação do país.
Pouca violência Poucas manifestações registraram confrontos entre manifestantes e policiais.
Em Londres, até o final da tarde apenas sete pessoas haviam sido presas por causa de "ofenças menores", segundo a polícia.
Na Alemanha, ocorreram enfretamentos nas primeiras horas do dia, ferindo 29 policiais e deixando quase 200 pessoas presas.
Também aconteceram tumultos na capital da Turquia, Istambul, onde pelo menos 37 pessoas foram detitas.
Assim como na maioria das cidades em que aconteceram as manifestações, em Moscou membros de partidos comunistas saíram às ruas para pedir o fim do capitalismo.
No caso russo, os comunistas diziam que o fim do socialismo no país provovou "um desastre" e pediam o fim do atual regime e a renúncia do presidente do país, Vladimir Putin.
Na China, as medidas do governo contra a Sars fizeram com que a Praça da Paz – local tradicional das manifestações no país – fosse fechada.
Já em Cuba, milhares de pessoas saíram às ruas para apoiar o líder do país Fidel Castro.
O presidente cubano tem sido criticado recentemente por causa de uma onda de repressão no país, com a prisão e o fuzilamento de dissidentes.